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Naiara Sebben
Por Naiara Sebben
Formação: Especialista em Marketing e Vendas. especialista em Engenharia de Software. Especialista em Desenvolvimento de Sistemas para Internet

O que o período fértil das mulheres tem a ver com NEUROMARKETING?

Neuromarketing é ciência que estuda o comportamento do consumidor e também é o futuro da inteligência de mercado. Se você não entende o comportamento humano, paga mais pelo marketing que esta fazendo.

A proposta do Neuromarketing é entender o comportamento do consumidor, para entregar uma mensagem individualizada. Tudo isso com o único objetivo de prever seus próximos passos e desejos.

Temos o cérebro racional que pensa; o emocional que sente; e o primitivo e instintivo que é responsável pela maioria das decisões tomadas. Por isso quando criamos estratégias de marketing para nossas empresas é importante tentarmos descobrir como nos comunicar com a parte primitiva do cérebro.

Um exemplo pessoal; quando uma mulher compra sapato(s) ela pode até justificar com frases racionais dizendo: "Eu estava precisando de um sapato assim" ou "Estava com uma ótima promoção, eu não poderia perder essa oportunidade". Mas na maioria das vezes é o seu simples desejo primitivo de sentir-se atraente ao sexo oposto e de marcar território em relação a outras fêmeas. ;)

Prova disso é que os pesquisadores da Concordia University, no Canadá realizaram uma pesquisa que apontou que as mulheres estão mais propensas a realizar compras no seu período fértil, ou seja, durante os dias de sua ovulação. Período que coincidentemente a mulher se sente mais sedutora.

Outra pesquisa realizada na Universidade Estadual de Nova York, em Albany (EUA), mostrou que até a voz da mulher se torna mais sedutora quando ela está em seu período fértil do mês.

E o que podemos falar do efeito "Só uma sessão de compras hoje para me salvar" ou "Estou precisando de uma tarde no shopping", são frases bem comuns quando a mulher teve um dia ou uma semana estressante em que de alguma forma sua autoestima ou vaidade ficaram afetadas. E o consumo por produtos que compensem esse sentimento acabam sendo uma válvula de escape.

Me recordo de um treinamento empresarial que fiz bem antes de aprender sobre neuroMarketing. Neste treinamento além de ter acontecido de forma intensiva, ter ficado uma noite sem dormir por causa de uma atividade, também ficou constatado pelos treinadores que eu deveria melhorar a forma de me apresentar e vestir. Foi trágico! No primeiro dia útil depois do treinamento eu entrei em uma loja de sapatos aqui de São Miguel mesmo e sai de lá com 7 pares.

Então maridos de plantão, fiquem atentos aos sentimentos das suas esposas. Qualquer descuido pode ser fatal. (hehehe)

Mas voltando ao marketing, como uma empresa poderia utilizar uma informação dessas como estratégia de marketing?

Por exemplo: uma farmácia que vende anticoncepcionais e tem o cadastro de seus clientes. Ela tem como saber com uma precisão fenomenal qual é o período fértil daquela cliente e por consequência o período que ela está mais propensa a buscar por produtos relacionados a auto imagem e atração.

Outro exemplo: um supermercado que tem uma loja on-line ou até trabalhe com cartão fidelidade e tem o registro de compras dos seus clientes. Pode facilmente, com um pouco de tecnologia é claro, saber o período fértil da cliente por meio do consumo de outros produtos, como absorventes.

E mais, tem como saber qual o período do mês que sua empresa tem um número maior de clientes mulheres propensas ao consumo. Assim, é possível criar inúmeras ações que potencialize as vendas. E isso é NEUROMARKETING!

E é ai que entra a Tecnologia da Informação, com seus métodos e ferramentas que permite processar uma grande quantidade de dados, que muitas vezes humanamente é impossível ou muito trabalhoso. A tecnologia será necessária em muitos casos para organizar e processar os informações necessárias para aplicar o neuromarketing. Mais aí é outro artigo ;)

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