Você supermercadista que tem como meta conquistar mais consumidores e consequentemente aumentar as vendas, alie-se ao comércio eletrônico. A justificativa é que a venda pela internet se tornou um dos principais aliados dos supermercadistas para a conquista de mais consumidores, pois eles já compreendem claramente que a internet permite uma rápida e eficiente comparação de preços e, consequentemente, uma compra com melhor custo-benefício.
O que tem chamado à atenção dos consumidores é o fato de poder fazer as comprar de casa, sem precisar enfrentar filas, e ainda comparar preços e gerar economia. O estudo da Nielsen sobre comércio global conectado no Brasil aponta que nove a cada dez pessoas, o que representa 96%, já fizeram compras on-line.
O relatório da WebShoppers, da empresa E-bit, referente ao ano de 2016, aponta que o e-commerce brasileiro fechou o ano passado com faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento de 7,4% em comparação aos R$ 41,3 bilhões registrados em 2015.
Conforme a pesquisa da E-bit, empresa referência em informações sobre o varejo eletrônico nacional, o comércio eletrônico foi um dos poucos setores que registrou crescimento no ano afetado pela crise econômica.
Além dos preços competitivos na comparação com o varejo físico, o e-commerce também foi beneficiado pela expansão do mercado de smartphones, que trouxe uma enorme gama de novos consumidores.
De acordo com o relatório, o número de e-consumidores ativos cresceu 22% na comparação com 2015, de 39,14 milhões para 47,93 milhões. O aumento das vendas por meio de dispositivos móveis (tablets e smartphones), foi de 21,5% em 2016, ante 12,5% do ano anterior.
O e-commerce para supermercados vem registrando crescimento acima da média. De acordo com o relatório Futuro do E-commerce para FMCG, de junho de 2015 a junho de 2016, o consumo no segmento de supermercados em plataformas de e-commerce atingiu a marca de R$ 48 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 15% no período. Segundo a pesquisa, o e-commerce de produtos FCMG já responde por 4,4% de todas as vendas do mercado de bens de consumo.
Em inglês, a sigla FCMG significa “fast-moving consumer goods”, que se refere aos chamados “produtos de giro rápido”, como bebidas e alimentos processados, produtos de higiene pessoal e limpeza, cosméticos e medicamentos sem prescrição, além de outros itens encontrados em supermercados.
Todo esse crescimento gera cada vez mais confiança dos consumidores, que ficam satisfeitos com a entrega de suas compras, porque os produtos, como carnes, frutas, verduras e legumes, têm o frescor e qualidade igual a compra feita na loja física.
Inovação é a palavra chave para aumentar o faturamento. No varejo supermercadista se destaca o empresário que oferecer as plataformas mais completas e com segurança nas transações, além de permitir o tráfego com mais habilidade na integração das vendas entre lojas físicas e virtuais e os consumidores.
O investimento em aplicativos, levando em conta o crescente número de pessoas que usam os dispositivos móveis para as mais variadas tarefas, é um desses diferenciais dos empresários que conseguem perceber a demanda e oferecer a inovação que o consumidor precisa e que esta muito além dos tradicionais folhetos distribuídos na loja física.
Fontes: Revistra Super Varejo, Negócios e Empresas e E-bit – relatório WebShoppers